Pandemia
Há 945 mil postos de trabalho em risco de desaparecer no curto prazo devido aos efeitos do novo coronavírus. As contas são do do Prosper – Centro da Economia para a Prosperidade, da Universidade Católica, que lança esta quinta-feira o seu primeiro estudo, a que o “Diário de Notícias” (DN) teve acesso.
O mesmo estudo prevê que os efeitos da pandemia se façam sentir até 2022. Todavia, poderão diluir-se com as medidas que o Governo tomar, nomeadamente no que diz respeito ao regime de lay-off, por exemplo.
No embate directo, escreve o “DN”, estão 400 mil a 700 mil postos de trabalho, conforme o grau de imobilização provocado pelo surto. Acrescem a estes 130 mil a 245 mil outros empregos dependentes dos primeiros.
No total, os 945 mil trabalhadores em risco representam quase um terço do mercado privado de emprego.
Portugal, recorde-se, regista já 33.216 casos de infecção pelo novo coronavírus e 1.447 vítimas mortais, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A 3 de Maio, Portugal entrou em situação de calamidade devido à pandemia, prolongada até 14 de Junho, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de Março.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias “France-Presse”, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 385 mil mortos e infectou mais de 6,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Fonte (Executive Digest):
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